Barnabé, o pernalta
Está um insecto
No meu campo de visão
Longe do alcance
Não lhe toco
Não consigo
É pernalta e sem nome
Dou-lho, Barnabé
Chamo-o
Sem que dê sinal
Não me ouve
Não lhe importa
Em rua não mora
Casa não habita
É livre de ir e voltar
Com o tempo que tem
Não voa, salta
Nunca o ouvi falar
Não fala, não magoa
Falta
À hora da chegada
Pois já não torna
É livre de ir e não voltar
Como é livre e de vir a saltar
É pernalta
Pula quase mola
Vaivém de força animal
Ignora
A hora da partida
Parte sem permissão
Sem pressa
Não precisa
Vai e não volta
No meu campo de visão
Longe do alcance
Não lhe toco
Não consigo
É pernalta e sem nome
Dou-lho, Barnabé
Chamo-o
Sem que dê sinal
Não me ouve
Não lhe importa
Em rua não mora
Casa não habita
É livre de ir e voltar
Com o tempo que tem
Não voa, salta
Nunca o ouvi falar
Não fala, não magoa
Falta
À hora da chegada
Pois já não torna
É livre de ir e não voltar
Como é livre e de vir a saltar
É pernalta
Pula quase mola
Vaivém de força animal
Ignora
A hora da partida
Parte sem permissão
Sem pressa
Não precisa
Vai e não volta
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