segunda-feira, maio 22, 2006

Purpúreo, o Tempo

Ó papoila púrpura do pensamento que te esgotas na grandeza da matéria que te circunda
horas tens que da realidade esguia entre os dedos da memória se escapa
como grãos de ideias que examinam no deserto do imaginário
o Tempo
que foge
deambula
partilha
e perfila
que sobe
não desce
foge
o Tempo
de horas e ideias
do rio o leito
sem nada mais...
Ó preâmbulo do Tempo
lamparina do imenso pensamento
mata o que te circunda exortando o poder que mata o teu existir
esquece que na memória mora a história que esgotas na mediocridade da repetição
faz das horas a hora das ideias no deserto maior como singelo emolumento...

publicado em www.cankeronline.blogspot.com a 21 de Março de 2006 por phantas aka zharpah