quinta-feira, julho 27, 2006

Vaga náusea

Espécie há que a própria vida anestesia
olhando, comentando, até criticando alheias
como se na pele um perfume fosse vaporizado
e disfarçasse a má fragrância que dessa emana.

Vida mascarada por conveniências insolentes,
ausência preferencial, a não existência moral,
raça orgulhosa que se esconde invertendo o norte,
confiada à sorte envolta em hipócritas convenções.

O pensamento no mundo é em movimento, sim,
não deveria contemplar a desigualdade instruida,
no extremo abrupto da força complexa. Fura sátiras!
Ornamentada viagem por falsas, hostis e cruas realidades.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Palavras Tristes mas mesmo assim muito bonitas!

11:50 da tarde  

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