Lenga, longa a lenga...
A espada opiácea espetada na intenção,
Nula a papoila que redunda em utopia
Na força do antebraço que a elevaria
Sob a arte de a manusear em instigação
Da sábia moldura do bom que seria
Ter a vida em sublime consideração.
Mas a estrada variante com que nos iludem
Presenteia-nos com a permuta da mão errante
Que segura a espada que não usaremos adiante
Por pensarmos ter liberdade para assim sonhar
Sermos do pão o alimento nobre e constante
No sulco, a terra para dignamente semear.
Nula a papoila que redunda em utopia
Na força do antebraço que a elevaria
Sob a arte de a manusear em instigação
Da sábia moldura do bom que seria
Ter a vida em sublime consideração.
Mas a estrada variante com que nos iludem
Presenteia-nos com a permuta da mão errante
Que segura a espada que não usaremos adiante
Por pensarmos ter liberdade para assim sonhar
Sermos do pão o alimento nobre e constante
No sulco, a terra para dignamente semear.
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