terça-feira, maio 23, 2006

Dialéctica ecléctica #0

Este novo tópico tem como principal intuito a participação "plural" dos demais visitantes.
Pretende dar início a um ciclo que não se esgotará nesta “edição” experimental.

O tema é “Purpúreo, o Tempo” e proponho que os interessados escrevam um pequeno texto inspirado no ambiente da referida publicação de 22 de Maio de 2006.

Aguardo a vossa participação “plural” com grande expectativa.

segunda-feira, maio 22, 2006

Purpúreo, o Tempo

Ó papoila púrpura do pensamento que te esgotas na grandeza da matéria que te circunda
horas tens que da realidade esguia entre os dedos da memória se escapa
como grãos de ideias que examinam no deserto do imaginário
o Tempo
que foge
deambula
partilha
e perfila
que sobe
não desce
foge
o Tempo
de horas e ideias
do rio o leito
sem nada mais...
Ó preâmbulo do Tempo
lamparina do imenso pensamento
mata o que te circunda exortando o poder que mata o teu existir
esquece que na memória mora a história que esgotas na mediocridade da repetição
faz das horas a hora das ideias no deserto maior como singelo emolumento...

publicado em www.cankeronline.blogspot.com a 21 de Março de 2006 por phantas aka zharpah

quinta-feira, maio 18, 2006

O Sustentáculo

A perfeição não encontro mas procuro
na pandemia da presente civilização
que ataca pungente como monstro obscuro
do agoiro fatal que dita a derradeira devastação.

Há-de porvir Homem por detrás
dessa mancha há muito anunciada
que há-de tentar coisas vis e más
contra quem mata e pratica causa furtada.

Dai retiro um fundamento para viver
num querer praticar a invenção
sendo assim capaz de me submeter
a um tempo simples de nenhuma aflição.

Não uso pois arma de mão, não!
Abuso sim do aprendiz pensamento
portento na minha mortal condição
definhada por todo o actual momento.


publicado em www.cankeronline.blogspot.com a 3 de Março de 2006 por phantas aka zharpah

terça-feira, maio 16, 2006

Laranja azul pensar

Inspiro no azul o imaginário
Expiro enfim um patológico transpirar
Para libertar o odor
Presente assim ao rubro do laranja azul

Puro sol, eterno sol
Sempre a brilhar
Bem dentro de mim
Não devo pensar
Sequer dizer
Que essa luz não posso alcançar
E talvez eu deva esquecer
O que de vez desejo aprender
E porventura pretenda honrar

Tudo é tão estranho
Sim é tão estranho
Todo esse mar parece avançar em mim
Sim é tremendo todo esse azul

Respiro nesse azul
E desse puro azul
Para poder sentir
Porquê gritar e desconcertar a vida que vivi
Talvez já tenha tudo quanto queria
Tenha sido quem não devia
Por ser tamanho esse azul tão estranho

Talvez não deva falar
Talvez aprenda a calar
O que retenho e o que me é estranho
Talvez precise saber
E também queira entender
Se o que desdenho
É o que não tenho

Tenho e desdenho
Desdenho e estranho

Pensamento
Puro alento
Dentro de mim sempre a surgir
Sentimento
Que penso a sentir
E sinto a pensar.


"Escrito e musicado em Maio de 2005 (ou antes!),
por banda em remodelação de seu nome b'zart-fi"

O Sudário

Essa mortalha que nos priva da luz
Alberga algures sabores acres e frios
Qual impedância de sentidos vazios
Que a ninguém na busca viva seduz.

sexta-feira, maio 12, 2006

O início do nada ou o fim do tudo!?

O blogue... porque sim!
Este blogue tem como objectivo guardar ideias e ao mesmo tempo deixá-las deambular pelo ciberespaço à mercê de todos os "visitantes".
Não quero com este perder o rasto do passado mas sim dar um novo significado ao presente e consequente futuro... o agora como impulsionador de uma ideia ou acção!
Para mim e para todos os interessados na pluralidade criativa como forma de expressão.